AS OFICINAS ACONTECEM NO MUCANE
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES NO LOCAL
TERÇAS A SEXTAS FEIRAS - 09H ÀS 11H E 13H ÀS 17H
VAGAS LIMITADAS.
“QUEM TEM MEMÓRIA TEM HISTÓRIA”
Cristina Bastos
Bacharel em Pintura pela EBA-UFRJ, com Pós-graduação em Licenciatura em História, pela J’Simões.
Tema: Oficinas de contar histórias e estórias
Data: 11 e 18 de junho
Manhã, de 10 às 11h;
Número de participantes por oficina: 20 pessoas
Público Alvo: Estudantes do ensino médio e Fundamental I e II
Duração: 1 hora
Apresentação das Oficinas: É uma oficina expositiva que dialoga com relatos de experiências e exercícios vivenciais em grupo, onde os participantes serão motivados, através de palavras chaves, a contar histórias ouvidas de alguém ou presenciadas, que serão registradas, como rastros daquele momento a ser preservado.
As crianças também poderão ser orientadas a produzir uma história em quadrinhos em que narram, através de seu conhecimento histórico e ponto de vista, por exemplo, o Brasil no período da escravidão ou a vinda dos imigrantes para o estado para substituir os negros após a libertação do cativeiro.
Conteúdo programático:
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Terá como base a arte de contar história e sua importância no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
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Leitura de histórias infantis de contos afros.
Justificativa: A História Oral foi o principal meio de se levar a cultura através da história familiar, fortalecendo o imaginário e a percepção do mundo ao longo de gerações. Antes prática comum entre os membros das famílias, vem se perdendo ao longo dos anos, desde o surgimento dos meios de comunicação da imprensa, do rádio, da TV e recentemente dos meios digitais.
A oficina Quem tem Memória tem História, busca através dos rastros da história oral familiar, ligando filhos, pais, mães, e avós, além de outros membros da família, resgatar o gosto pela história como cultura popular fundamental e importante para a formação do cidadão.
Objetivo: Reconhecer o contar de histórias, como manifesto popular e cultural a ser preservado;
Estimular o gosto pela história oral e valorizar o saber transmitido;
Estimular o ato de contar;
Ter prazer em registrar a história familiar e local;
“RASTROS”
Irineu Ribeiro
Graduado em Artes Plásticas pela UFES e professor de Arte-Terapia.
Data: 12 e 19 de junho
Manhã, de 10 às 11h;
Tema: Oficina de modelagem com o barro das paneleiras
Público Alvo: Estudantes do Ensino infantil e Ensino Fundamental I.
Duração: 1 hora
Número de participantes por oficina: 20 pessoas
Apresentação das Oficinas: Oficina expositiva sobre o fazer da panela de barro, como o barro é obtido e como rastros daquele momento os participantes experimentarão criar trabalhos modelando seus pés em placas fornecidas durante a oficina.
Conteúdo programático;
Terá como base a história das paneleiras;
Modelagem com barro;
Justificativa: A “arte de fazer panela de barro”, em Vitória, é reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN, 2006) como um Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e representa uma das principais referências culturais do Espírito Santo. O modo particular de produção das peças de cerâmica, destaca-se e assegura para si a autenticidade da panela de barro capixaba. O barro utilizado influencia diretamente na qualidade do produto, por isso não pode ser qualquer tipo de barro. O “barro bom”, como é chamado pelas artesãs, é identificado por meio de conhecimento prático-tradicional de quem trabalha há anos na confecção das panelas de barro.
Esta oficina mostra a técnica de modelagem com o barro utilizado pelas "paneleiras de Goiabeiras", ES, buscando, através dos rastros do fazer, a valorização da arte e do patrimônio, através da informação e experimentação.
Objetivo: Reconhecer a arte do fazer panela de barro como um bem cultural a ser preservado. Estimular a criação através da modelagem;
“DANÇA TRADICIONAL DE ESSÊNCIA AFRO”
Izabel Vidal
Data: 14 e 20 de junho
Tarde, de 14 às 15h;
Tema: Oficina de danças de essência afro
Licenciatura em Artes Plásticas pela UFES
Público Alvo: Terceira idade.
Duração: 1 hora
Número de participantes por oficina: 20 pessoas
Apresentação das Oficinas: Uma abordagem prática dos principais estilos de se dançar músicas tradicionais afro-brasileiras, como Congo, Jongo e o Samba.
Justificativa: As diferentes maneiras de expressões pesquisadas na cultura popular, por meio das danças populares, encontram-se misturadas. Movimento, voz, músicas, instrumentos de percussão e objetos simbólicos ou alegóricos fazem parte de uma mesma expressão na cultura popular e as suas variações são formas de ampliar o repertório e exercitar a criatividade. A oficina busca apresentar algumas formas dessas expressões.
Objetivo: Ampliar o conhecimento em todas as dimensões da cultura, inclusive na dimensão popular. Instigar o corpo afetivo e dinâmico, capaz de se expressar e dialogar com o mundo, através da experimentação da dança popular